Travalyst: O Futuro do Turismo.

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Filosofia de Viajante

A sustentabilidade é um assunto importantíssimo que vem surfando na crista da onda muito frequentemente nos últimos anos (principalmente depois que as mídias sociais decidiram "comprar" essa briga e ir disseminando suas ideias através dos ativistas que atuam diretamente nessa causa tão sensível).

Depois de algum tempo, conseguindo atingir um alcance global, essa temática chamou à atenção de milhões de pessoas (e o número de interessados continua aumentando frequentemente à medida em que novos debates vão sendo construídos) e tornou-se um interesse em vasta escalabilidade que tem projeções animadoras para os próximos anos (considerando as novidades que estão por vir).

Todos os setores - em maior ou menor grau de importância - que tem um instinto de sobrevivência mais apurado e são regidos por chefes com uma visão de futuro mais conectada com a realidade dos fatos estão tentando encontrar soluções para poder continuar explorando os seus recursos e continuar trabalhando para oferecer serviços a população sem que as suas respectivas matérias-primas não cheguem a ser extintas.

O Turismo é um desses grandes blocos e o nome que anda circulando por aí com bastante força é o Travalyst.

IOL

Lançado em Amsterdã (Holanda), no dia 03 de Setembro deste ano, a iniciativa (que tem o apoio de algumas das grandes empresas do turismo global: Skyscanner, Visa, Ctrip, Booking e TripAdvisor e foi anunciado pelo prícipe Harry, Duque de Sussex, um parceiro direto dessa empresas na jornada pela proteção e preservação ambiental) tem o objetivo direto de impactar a forma como se exploram os lugares dentro do mercado de viagens.

Inside Hook

Dentro do seu espectro principal estão as ideias de fomentar pelo mundo à fora (e esperasse que isso se torna uma tendência) o turismo sustentável e uma luta contra as práticas predatórias (que costumam acontecem em diferentes ambientes e em diferentes níveis). Por ser um projeto extremamente recente, ele ainda está dando os seus primeiros passos, mas os idealizadores não estão medindo esforços na tentativa de provocar alguma minimização no que diz respeito aos danosos efeitos que o turismo predatório pode causar e também, em como esse projeto pode ajudar as comunidades locais a continuar a serem beneficiadas (agora da maneira correta).

Entendo que o turismo é considerado como a única fonte de renda que algumas comunidades possuem, esse projeto visa diminuir os perigos mais urgentes afim de maximizar todas as oportunidades que estão presentes neste setor de trabalho. Logo, a bandeira que o Travalyst levanta está diretamente associada com a ideia de que o turismo sustentável tem que ser popularizado ao máximo (e atualmente, a maior parte dos esforços está concentrada na criação de estratégia para a indústria do turismo).

Visa

Algumas das medidas como informar aos viajantes sobre o grau de proteção animal de uma acomodação, passeio ou do destino (de maneira geral) tem sido o vento que nortei o projeto e os resultados tem se mostrados positivos porque isso tem impacto diretamente em como - e para onde - as pessoas estão escolhendo viajar. Segundo números da Organização Mundial do Turismo, o número de viajantes pelo mundo em 2018 foi de 1,4 bilhões (um aumento de 6%* na comparação com o ano anterior). Projeções para 2019 apontam que haverá um aumento de 4% em cima desse índice.

Estima-se que nos próximos quatro anos esse mercado sustentável crescerá cerca de 10%, podendo chegar a marca dos 340 bilhões de dólares. Isso mostra que a demanda global de viajantes está aumentando cada vez mais e espera-se que as ações para reduzir os impactos ruins causados pelo turismo de má qualidade sejam reduzidas de formas consideráveis.

Casablanca Turismo

De acordo com números divulgados da empresa Booking (por exemplo), a porcentagem de turistas que demonstra interesse em mais opções de viagens com roteiro sustentável é de 71% e dentro desse número 68% deles acreditam que o dinheiro gasto por eles em suas viagens deveria ser direcionado para os moradores de uma forma mais direta.

Evidentemente que o futuro desse mercado não se resume apenas ao Travalyst (eu o escolhi apenas para poder escrever a publicação e abordar o tema com mais propriedade porque ele é um ótimo exemplo), mas o fato é que serão iniciativas como estas, que se intensificadas ao longo dos anos, irão causar uma verdadeira revolução não apenas no mercado turístico em si, mas principalmente na consciência da sociedade enquanto comunidade interdependentes entre seus indivíduos.



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