The (new) methanol wave.

avatar
(Edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

methanol_wave01.jpg

Itatiaia

In Brazil, adulteration of alcoholic beverages has definitely not been a novelty for many years (yet the competent authorities have done nothing effective to address the problem). After some time without reports of crimes involving this type of "misdemeanor," the entire country is on alert for a new "wave" (this is not the only one) of distilled alcoholic beverages being adulterated by including methanol in their "new composition."

As of this writing, there have been 195 reports of people being contaminated by these counterfeit beverages, which appear to be spread across different regions of the country. Of these, 14 cases are duly confirmed, while 181 remain under investigation. Unfortunately, 13 people succumbed to complications from ingesting these products. The Ministry of Health has entered the fray to purchase the "antibiotics".

Although this is a relatively "late" action (because, as I mentioned at the beginning of this text, this crime hasn't been a novelty here for many years), there's no doubt that it's crucial in combating the symptoms (which tend to be quite characteristic). On the other hand, this isn't just a scientific battle; it also involves the political realm, which seems to have remained inactive for so many years in the face of this problem.

methanol_wave02.png

Agência Brasil

There's a whole chain of interconnected actions involved in this problem, and for this very reason, it's a very complex one to resolve. In addition to the devastating impacts on science and Brazil's fragile political structure, there's also the impact on the beverage industry, which is directly affected in terms of sales (this being just one example) and resulting in a significant loss in terms of profits (because, generally speaking, there's a refusal to buy beverages).

How long this will last, no one knows. There's no answer. This scenario demands even greater caution not only from consumers of this type of alcoholic beverage, but also from retailers (who, incidentally, must contend with all the dishonest competitors responsible for reselling poor-quality products at prices far lower than their original values). All of this puts Brazil once again at the center of a new, avoidable controversy.

Historically, this isn't new either, because in Brazil, events must first unfold in massive waves, and only after they gain media notoriety do they begin to receive due attention (and even then, they can still be neglected, as was the case with cases that continue to occur throughout the country and remain unreported). This is a behavioral tradition of harmful action, which needs to change, and this is long overdue.


La (nueva) ola del metanol.

En Brasil, la adulteración de bebidas alcohólicas no ha sido una novedad en muchos años (sin embargo, las autoridades competentes no han hecho nada efectivo para abordar el problema). Tras un tiempo sin denuncias de delitos relacionados con este tipo de "delito menor", todo el país está en alerta ante una nueva "ola" (no la única) de bebidas alcohólicas destiladas adulteradas mediante la inclusión de metanol en su "nueva composición".

Al momento de escribir este artículo, se han registrado 195 denuncias de personas contaminadas con estas bebidas falsificadas, que parecen estar distribuidas en diferentes regiones del país. De estos, 14 casos están debidamente confirmados, mientras que 181 continúan bajo investigación. Lamentablemente, 13 personas sucumbieron a complicaciones derivadas de la ingesta de estos productos. El Ministerio de Salud ha entrado en la contienda para adquirir los "antibióticos".

Aunque se trata de una acción relativamente tardía (ya que, como mencioné al principio de este texto, este delito no ha sido una novedad aquí durante muchos años), sin duda es crucial para combatir los síntomas (que suelen ser bastante característicos). Por otro lado, no se trata solo de una batalla científica; también involucra al ámbito político, que parece haber permanecido inactivo durante tantos años ante este problema.

Hay toda una cadena de acciones interconectadas involucradas en este problema, y por esta misma razón, es muy complejo de resolver. Además de los devastadores impactos en la ciencia y la frágil estructura política de Brasil, también está el impacto en la industria de bebidas, que se ve directamente afectada en términos de ventas (este es solo un ejemplo) y resulta en una pérdida significativa de ganancias (ya que, en general, existe una negativa a comprar bebidas).

Nadie sabe cuánto durará esto. No hay respuesta. Este escenario exige aún mayor cautela, no solo por parte de los consumidores de este tipo de bebida alcohólica, sino también de los minoristas (quienes, por cierto, deben lidiar con todos los competidores deshonestos responsables de revender productos de baja calidad a precios muy inferiores a sus valores originales). Todo esto vuelve a poner a Brasil en el centro de una nueva controversia evitable.

Históricamente, esto tampoco es nuevo, ya que en Brasil, los eventos deben desarrollarse primero en oleadas masivas, y solo después de alcanzar notoriedad mediática comienzan a recibir la debida atención (e incluso entonces, pueden ser ignorados, como sucedió con casos que siguen ocurriendo en todo el país y no se denuncian). Esta es una tradición de comportamiento perjudicial que debe cambiar, y esto es algo que debería haberse hecho hace tiempo.


A (nova) onda do metanol.

No Brasil, a adulteração de bebidas alcoólicas definitivamente já não é uma novidade há muitos anos (ainda assim, as autoridades competentes não fizeram nada de efetivo para resolver o problema). Após algum tempo sem notificações sobre os crimes envolvendo esse tipo de “contravenção”, o país inteiro está em alerta para uma nova “onda” (essa não é a única) de bebidas alcoólicas destiladas que estão sendo adulteradas incluindo o metanol na sua “nova composição”.

Até o momento em que eu estou escrevendo este post, já houve 195 notificações de pessoas que foram contaminadas por essas bebidas falsificadas, que parecem estar espalhadas em diferentes regiões do país. Desse total, 14 casos estão devidamente confirmados, enquanto 181 continuam sendo investigados e, infelizmente, 13 pessoas não resistiram as complicações pela ingestão desses produtos. O Ministério da Saúde entrou na batalha para compra dos “antibióticos”.

Embora seja uma ação relativamente “tardia” (porque como eu mencionei no início deste texto, esse crime não é mais uma novidade há muitos anos por aqui), não existe dúvidas de que seja algo de essencial importância no combate dos sintomas (que costumam ser bem característicos). Por outro lado, não se trata apenas de uma batalha da ciência, mas é algo que envolve também o lado político, que parece estar inerte ao longo de tantos anos frente à essa problemática.

Há toda uma cadeia de ação interligada nesse problema, e por isso mesmo ele é algo muito complexo de ser resolvido. Além dos impactos devastadores na ciência e da estrutura política frágil do Brasil, há também o impacto no segmento do comércio de bebidas, que acaba sendo diretamente afetado em termos de vendas (sendo este apenas um exemplo) e trazendo um prejuízo “robusto” em termos de lucros (porque, de um modo geral, há recusa nas compras de bebidas).

Até onde isso vai durar ninguém sabe. Não há resposta. Um cenário que exige ainda mais cautela por parte não apenas dos consumidores desse tipo de bebida alcoólica, mas também dos revendedores (que aliás, precisam lidar com todas as concorrências desonestas que são responsáveis por revender produtos de péssima qualidade com preços vem mais baixos do que os valores originais). Tudo isso coloca o Brasil de novo no centro de uma nova polêmica que seria evitável.

Historicamente isso também não é uma novidade, porque no Brasil, os eventos precisam primeiro acontecer em ondas massivas, e só depois que ganham notoriedade midiática, começam a receber a devida atenção (e mesmo assim, ainda podem ser negligenciados, como foram os casos que até hoje acontecem em todo o país e permanecem sem devidas notificações). Essa é uma tradição comportamental de ação danosa, que precisa mudar e isso já deveria ter acontecido.

Posted Using INLEO



0
0
0.000
5 comments
avatar

Eso es un tema delicado aquí también hubo una ola de intoxicación por una bebida destilada qué se llama cocuy, la mezclaron con otra cosa y en una fiesta de cumpleaños hubo un muerto y un poco de intoxicados... Claro y eso son más casos de los que uno pueda enterarse. Saludos

0
0
0.000
avatar

This used to be a problem during the times of the prohibition, but now it's not as common. People still experiment in private, but the government is quick to act if the problem grows. I hope Brazil is able to minimize the problem. Are these adulterated drinks sold in store or black market?

0
0
0.000
avatar

O mais louco que essa história do metanol se tornou justamente a maior arma contra o próprio álcool em geral, mesmo o pessoal falando que cerveja é o mais seguro agora, tem muita gente que simplesmente está dizendo que nem vai beber mais até as investigações acabarem e tipo o governo lançar uma nota ou algo assim falando que está tudo bem para o consumo

0
0
0.000