Why Addiction Is Like Riding a Bike | Por Que o Vício É Como Andar de Bicicleta

avatar
English Português
Why Addiction Is Like Riding a Bike Por Que o Vício É Como Andar de Bicicleta
I remember hearing psychologist Vitor Blazius say that the brain learns to be alcoholic in the same way it learns to ride a bicycle. Behavioral patterns become deeply ingrained in the mind, almost permanently. Even after ten years without riding, the brain doesn’t forget — just a couple of days of practice and the skill returns with ease.

Similarly, once the brain has learned alcoholic behavior, it becomes virtually impossible to drink in moderation again. This pattern is stored in procedural memory, the part responsible for automatic actions. The behavior resurfaces without conscious awareness, and before long, there's no sense of how many drinks have been consumed.

This analogy reminds me of the Veritasium video, “Most People Don’t Know How Bikes Work.” Besides being fascinating, it shows how seemingly simple aspects of reality — like how a bicycle functions — can hide complexities that go unnoticed. If even such a familiar technology still holds mysteries, what can we say about how alcohol takes hold of our minds?

This reflection invites humility: perhaps we understand far less about addiction than we think. That’s why it’s essential to seek help, read more about strategies for maintaining abstinence, and, whenever possible, join support groups. Knowledge and collective support can be decisive in the journey toward recovery.
Lembro de ter ouvido o psicólogo Vitor Blazius afirmar que o cérebro aprende a ser alcoolista da mesma forma que aprende a andar de bicicleta. Os padrões de comportamento se fixam na mente de maneira quase permanente. Mesmo que alguém passe dez anos sem pedalar, o cérebro não esquece como se faz — bastam dois ou três dias de prática para retomar a habilidade com facilidade.

Da mesma forma, uma vez que o cérebro aprendeu o comportamento alcoólico, torna-se praticamente impossível voltar a beber de forma controlada. Esse padrão está registrado na memória procedural, aquela responsável por automatismos. O comportamento emerge sem que se perceba, e quando se nota, já não há mais controle sobre a quantidade ingerida.

Essa analogia me remete ao vídeo do canal Veritasium, “A Maioria Não Sabe Como as Bikes Funcionam”. Além de ser fascinante, ele nos mostra como aspectos aparentemente simples da realidade — como o funcionamento de uma bicicleta — podem esconder complexidades que passam despercebidas. Se até uma tecnologia tão presente no cotidiano ainda guarda mistérios, o que dizer da forma como o álcool age sobre nossas mentes?

Essa reflexão nos convida à humildade: talvez saibamos muito menos sobre o vício do que imaginamos. Por isso, é essencial buscar ajuda, estudar mais sobre os caminhos para manter a abstinência e, sempre que possível, participar de grupos de apoio. O conhecimento e o suporte coletivo podem ser decisivos na jornada de recuperação.



br>

Assista em português no youtube



0
0
0.000
0 comments