Success and disappointments in the academic world hard-working opportunities.

  Qual melhor satisfação do que ser recompensado pelos seus próprios esforços? Na minha vida acadêmica, tenho alguns bons exemplos. Bons exemplos me recompensaram com conquistas e avanços que eu desejava em meu currículo. Um deles foi um pequeno ponto em meu currículo, que foi minha primeira conferência fora do país; o outro foi meu tão sonhado doutorado. A primeira conquista foi um pouco inesperada. Eu ainda estava no mestrado. Meu laboratório não era na mesma instituição que meu curso de pós-graduação. Meu orientador era um funcionário do Instituto Nacional de Câncer no Brasil (INCA) e meu mestrado era no programa de Biologia Computacional no Instituto Oswaldo Cruz, um instituto renomado em doenças infecciosas (FIOCRUZ). No entanto, o instituto de câncer também tinha seu próprio programa de pós-graduação e todo verão eles organizavam um curso de verão para estudantes de graduação. Então, como estávamos fisicamente lá e nosso projeto também estava associado a esse instituto, meu orientador decidiu participar ministrando um curso de bioinformática durante aquele verão.

  Quando meu orientador decidiu, ele conseguiu que todos os seus alunos participassem desse curso como monitores. Além disso, o diretor do programa de pós-graduação estava trabalhando para que estudantes de pós-graduação fizessem parte da comissão organizadora. Eu vi isso como uma oportunidade de participar de forma mais integral nesse curso de verão e obter mais experiência em administração acadêmica. Então, participei da divulgação do curso, enviando o anúncio para várias universidades ao redor do país. Também participei da seleção dos estudantes e de outras etapas da organização. Adquiri muita experiência e gostei de ter contato mais próximo com o coordenador do programa de pós-graduação em câncer, que é um pesquisador renomado na área. Meus objetivos já haviam sido alcançados.

No entanto, além disso, o curso fez parceria com a QIAGEN, uma empresa de biotecnologia, e no final do curso iríamos selecionar estudantes com os melhores desempenhos para ganhar a oportunidade de participar da próxima Conferência Europeia de Câncer (EACR), não me lembro quantos estudantes iriam ser selecionados. Além disso, o coordenador do programa de pós-graduação convenceu a QIAGEN a pagar por todas as despesas dos membros da organização também irem para lá como recompensa por seu trabalho árduo. Éramos 5 e todos nós fomos para Barcelona, incluindo passagens aéreas, hospedagem e taxas da conferência, que foram pagas por eles.

Então, foi minha primeira conferência internacional, uma experiência incrível. Essa experiência incrível me levou a outras boas experiências. Fiquei como membro da EACR por alguns anos e pude solicitar uma bolsa para participar de um curso na Europa, então fui para um curso no Instituto Sanger em Cambridge, Reino Unido, uma das principais instituições de bioinformática do mundo.

  No entanto, às vezes meu trabalho árduo não é recompensado como esperado. Vejo pessoas reclamando sobre por que suas postagens não foram recompensadas no Hive, enquanto outras parecem ter sido mais bem recompensadas com qualidade inferior (eu também já fiz isso, haha). Mas quando esse tipo de coisa acontece em nossa vida profissional, acho que afeta ainda mais. Lembro-me de um caso em particular, em que estava tentando ingressar em um programa de mestrado. Isso aconteceu quando eu ainda era um cientista de laboratório. A seleção tinha duas etapas: um teste escrito sobre conhecimentos básicos dos tópicos, no caso, biologia molecular, e se você passasse, passaria por uma entrevista sobre seu projeto futuro. Então estudei muito e passei pela primeira etapa, o que normalmente é um progresso importante, já que muitos candidatos falham. Em seguida, fui para a minha entrevista e, na minha opinião, não cometi nenhum erro e respondi bem todas as perguntas e preocupações. Mas falhei. Bem, pode acontecer, certo? Talvez os outros candidatos tivessem um projeto melhor e souberam vendê-lo melhor. Em seguida, vi um nome familiar que passou, uma pessoa que foi minha colega de estudos de graduação. Eu conhecia essa pessoa e a tinha encontrado recentemente, e ela ainda era a mesma, uma pessoa muito perdida, e sempre foi considerada a pior aluna (mesmo no teste que fizemos para esse programa, eu fui muito melhor do que ela, ela obteve a pontuação mínima para ir à entrevista). Mas ok, talvez ela estivesse muito melhor preparada. No entanto, ao conversar com outras pessoas, percebi que esse não era o caso. As decisões sobre quem entraria no programa foram tomadas por motivos políticos. Meu orientador tinha algumas disputas internas no departamento, então eles estavam tentando evitar que seus alunos entrassem, dando preferência a estudantes de orientadores que faziam parte do "grupo de coordenação". Isso foi um golpe duro em meu rosto. Foi uma decisão injusta me excluir. Isso me atingiu profundamente, mas me ensinou que a vida acadêmica é cheia disso, então às vezes você não precisa ficar chateado com a sensação de que fez algo errado e pode melhorar de alguma forma. Às vezes, outras pessoas estão sob guarda-chuvas melhores que as ajudarão a ter sucesso. Não é sua culpa naquele momento, então precisamos seguir em frente em busca de outra oportunidade que reconheça melhor o seu valor. Isso aconteceu muito comigo.

  Portanto, essas duas experiências contrastantes nos ensinam que devemos continuar trabalhando duro, mesmo que às vezes não seja reconhecido. Às vezes, decisões políticas podem excluí-lo, então o que precisamos fazer? Continuar avançando e tentar novamente em outra oportunidade. Se você está começando uma vida acadêmica, mantenha isso em mente. Meu projeto já foi rejeitado várias vezes, meus artigos foram rejeitados em periódicos várias vezes. No entanto, conquistei muitas coisas, incluindo um doutorado, participação em conferências internacionais, apresentações orais em conferências, alguns prêmios e artigos publicados. Não desista, nunca.